quinta-feira, 2 de abril de 2015

Nanorana parkeri





Nanoran parkeri © Kai Wang


Comentários e curiosidades:

Nanorana parkeri é um sapo bastante comum nas áreas verdes de altitudes do platô Tibetano. Suas populações são estáveis e não estão consideradas atualmente em risco.

 Este sapo tibetano chamou bastante a atenção recentemente com a publicação de seu genôma nuclear completo por Sun et al. (2015). Este é o segundo genôma completo publicado para anfíbios. O primeiro foi de Xenopus tropicalis.


Classe: Amphibia
   Ordem: Caudata
      Família: Dicroglossidae (Subfamília: Dicroglossinae)
         Gênero: Ambystoma
            Espécie: Nanorana parkeri (Stejneger, 1927)


Nome comum (português): não conheço.
Nome comum (inglês): "High Himalaya Frog", "Xizang Plateau Frog", "Parker's Slow Frog", "Mountain Slow Frog".

Localidade tipo: Tingri, (ao norte do monte Everest), Tibet (há 15.000 pés de altitude!).

Distribuição: Do sul de Xizang ao sul de Qinghai (China), e em grandes altidudes em algumas localidades no centro e norte do Nepal. Supõe-se que sua distribuição atinge o Himalaia dentro do Butão, além da região da Kashmira na Índia (ver no mapa).

Mais Web
Amphibian Species of the World
CalPhotos
AmphibiaWeb

Referências
Sun, Y., Xiong, Z., Xiang, X., Liu, S., Zhou, W., Tu, X., & Zhong, L. (2015). Whole-genome sequence of the Tibetan frog Nanorana parkeri and the comparative evolution of tetrapod genomes (Vol. 2015). doi:10.1073/pnas.1501764112 [CLIQUE AQUI!]

Ambystoma mexicanum

Ambystoma mexicanum © Maik Dobiey


Comentários e curiosidades:
  • O axolote é uma espécie criticamente ameaçada
  • O axolote é uma espécie muito muito famosa e peculiar de salamandra que retém várias de suas características larvais na fase adulta, tais como as brânquias externas (três de cada lado), além de sempre viver em meio aquático
  • A maioria dos axolotes não completa totalmente seu ciclo de metamorfose - mas isto pode acontecer devido à variações ambientais, como no caso de secas severas que sequem seu hábitat
  • Ao invés de formar tecido de cicatrização, o axolote pode reconstituir o tecido danificado e, em alguns casos, membros inteiros!
  • Um axolote atinge maturidade sexual entre 12 e 18 meses de idade


Taxonomia:
Classe: Amphibia
   Ordem: Caudata
      Família: Ambystomatidae
         Gênero: Ambystoma
            Espécie: Ambystoma mexicanum (Shaw and Nodder, 1798)


Nome comum (português): axolote
Nome comum (inglês): axolotl

Localidade tipo: Lago Xochimilco, Distrito Federal, México (ver Smith & Taylor, 1950).

Distribuição: Originário dos lagos Xochimilco e Chalco (e presumidamente nos lagos conectantes Texcoco e Zumpango), Vale do México. A distribuição atual se restringe aos remanescentes do lago Xochimilco e a redução de hábitat é a principal razão desta espécie ser considerada criticamente ameaçada (ver no mapa).

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Arkive

Referências
"Axolotl (Ambystoma mexicanum)". URL: <http://www.arkive.org/axolotl/ambystoma-mexicanum/>. Data de acesso: 2/Abril/2014.
Smith, H. M., and E. H. Taylor. 1950. Type localities of Mexican reptiles and amphibians. University of Kansas Science Bulletin 33: 313–380.